segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Exausta...




Lembro de um tempo em que minhas preocupações eram mínimas... quase nada.
Hoje meus problemas tem nome UFCG: sem bem que posso chamar "problemas", na verdade são preocupações. Preocupação com prova dia tal, com relatório pra entregar dia tal, com seminário pra apresentar tal dia... meu Deus... como essa universidade requer de mim.!
Humilhações sofridas, muitas portas fechadas na cara, muitos telefonemas agressivos, enfim... muito esforço. Em troco de que? De um diploma? Será?

Só sei, que estou muito, muito, completamente exausta. Já estamos na reta final, agora é so pedir a Deus boas notas e passar por média essa semana ainda... Agora é só esperar Esforço = Reconhecimento.
O pior que eles maltratam, sem dó. Trabalho que era pra entregar dia 27, teve que ser entregue dia 26, ás pressas, porque? Porque a professora não esperava até o dia 27. Tinha que ser dia 26 e ponto final. ;p
Tudo beem.... foi entregue, no dia 27, bonitinho, com referências e tudo mais. Será que vai ser reconhecido?
(meu Deus espero que sim) , ninguém merece fazer final.
No entanto, to muito feliz já. Passei por média em Rubismar? Siim, isso merece comemoração!

Fico feliz em ver as férias assim, batendo na porta já. Até porque, preciso de um tempo pra mim... pra descansar... acordar tarde, esquecer que tem um aplicativo no meu celular chamado "despertador". Preciso respirar... Já que não posso fazer a minha tão sonhada viagem (pro interior de Goiás), quero pelo menos, manter distancia de horários a serem cumpridos, provas,textos...
Quero pelo menos aproveitar sem peso na consciência um belo dia de domingo.... um fim de tarde...
Porém, fico triste, pois passarei esses dois meses sem ver meus amigos... sem poder fazer ecoar o tão "Pepé vamos lanchar na canarinho", ou ouvir George dizendo "essa maga vééa se acha", rsrsrsrs. Vou ficar um pouco distante das conversas com minha pequenina Ana cyntya, Meyrynha, Lú...
Mas enfim, somos seres humanos, mas não robóticos!
Precisamos de férias, aliás serão as férias mais merecidas que se podem imaginar. Afinal temos que nos preparar pro proximo período. Encarar 2 estágios, e também Francinaldo em Brasil IV.

Fé em Deus que tudo vai dar certo!!!! Positividade sempre... sempre!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Sonho Meu


 
Sonho meu, sonho meu
Vai buscar quem mora longe
Sonho meu
Vai mostrar esta saudade
Sonho meu
Com a sua liberdade
Sonho meu
No meu céu a estrela guia se perdeu
A madrugada fria só me traz melancolia
Sonho meu
Sinto o canto da noite
Na boca do vento
Fazer a dança das flores
No meu pensamento
Traz a pureza de um samba
Sentido, marcado de mágoas de amor
Um samba que mexe o corpo da gente
E o vento vadio embalando a flor.

Maria Bethânia. Composição: Delcio Carvalho / Yvonne Lara

sábado, 20 de novembro de 2010

Para uma menina com uma flor

Porque você é uma menina com uma flor e tem uma voz que não sai, eu lhe prometo amor eterno, salvo se você bater pino, que aliás você não vai nunca porque você acorda tarde, tem um ar recuado e gosta de brigadeiro: quero dizer, o doce feito com leite condensado.

E porque você é uma menina com uma flor e chorou na estação de Roma porque nossas malas seguiram sozinhas para Paris e você ficou morrendo de pena delas partindo assim no meio de todas aquelas malas estrangeiras. E porque você quando sonha que eu estou passando você para trás, transfere sua d.d.c. para o meu cotidiano e implica comigo o dia inteiro como se eu tivesse culpa de você ser assim tão subliminar. 
E porque quando você começou a gostar de mim procurava saber por todos os modos com que camisa esporte eu ia sair para fazer mimetismo de amor, se vestindo parecido. E porque você tem um rosto que está sempre num nicho, mesmo quando põe o cabelo para cima, como uma santa moderna, e anda lento, a fala em 33 rotações mas sem ficar chata. E porque você é uma menina com uma flor, eu lhe predigo muitos anos de felicidade, pelo menos até eu ficar velho: mas só quando eu der aquela paradinha marota para olhar para trás, aí você pode se mandar, eu compreendo.
E porque você é uma menina com uma flor e tem um andar de pajem medieval; e porque você quando canta nem um mosquito ouve a sua voz, e você desafina lindo e logo conserta, e às vezes acorda no meio da noite e fica cantando feito uma maluca. E porque você tem um ursinho chamado Nounouse e fala mal de mim para ele, e ele escuta mas não concorda porque é muito meu chapa, e quando você se sente perdida e sozinha no mundo você se deita agarrada com ele e chora feito uma boba fazendo um bico deste tamanho. E porque você é uma menina que não pisca nunca e seus olhos foram feitos na primeira noite da Criação, e você é capaz de ficar me olhando horas. E porque você é uma menina que tem medo de ver a Cara– na-Vidraça, e quando eu olho você muito tempo você vai ficando nervosa até eu dizer que estou brincando. E porque você é uma menina com uma flor e cativou meu coração e adora purê de batata, eu lhe peço que me sagre seu Constante e Fiel Cavalheiro.
E sendo você uma menina com uma flor, eu lhe peço também que nunca mais me deixe sozinho, como nesse último mês em Paris; fica tudo uma rua silenciosa e escura que não vai dar em lugar nenhum; os móveis ficam parados me olhando com pena; é um vazio tão grande que as outras mulheres nem ousam me amar porque dariam tudo para ter um poeta penando assim por elas, a mão no queixo, a perna cruzada triste e aquele olhar que não vê. E porque você é a única menina com uma flor que eu conheço, eu escrevi uma canção tão bonita para você, “Minha namorada”, a fim de que, quando eu morrer, você se por acaso não morrer também, fique deitadinha abraçada com Nounouse, cantando sem voz aquele pedaço em que eu digo que você tem de ser a estrela derradeira, minha amiga e companheira, no infinito de nós dois.
E já que você é uma menina com uma flor e eu estou vendo você subir agora – tão purinha entre as marias-sem-vergonha – a ladeira que traz ao nosso chalé, aqui nestas montanhas recortadas pela mão presciente de Guignard; e o meu coração, como quando você me disse que me amava, põe-se a bater cada vez mais depressa. E porque eu me levanto para recolher você no meu abraço, e o mato à nossa volta se faz murmuroso e se enche de vaga-lumes enquanto a noite desce com seus segredos, suas mortes, seus espantos – eu sei, ah, eu sei que o meu amor por você é feito de todos os amores que eu já tive, e você é a filha dileta de todas as mulheres que eu amei; e que todas as mulheres que eu amei, como tristes estátuas ao longo da aléia de um jardim noturno, foram passando você de mão em mão, de mão em mão até mim, cuspindo no seu rosto e enfeitando a sua fronte de grinaldas; foram passando você até mim entre cantos, súplicas e vociferações – porque você é linda, porque você é meiga e sobretudo porque você é uma menina com uma flor.

Vinicius de Moraes

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

De tanto que eu pedi...

Não me recordo de uma noite em que antes de me deitar eu não peça a Deus pra sonhar com Magno...
Ontem tive um sonho maravilhoso, eu estava na rodoviária esperando ele chegar... quando vi daquele onibus descendo o meu anjo... eu enlouqueci... numa felicidade tão real...
Em meio a um grande abraço eu disse o quanto ele tava me fazendo falta, e que já estava mais do que na hora dele vir me ver... ele como sempre dizendo pra eu não me preocupar que tudo ia ficar bem e que ele não ia mais ficar tão longe...
Foi um sonho... que eu tanto pedi e ainda a peço a Deus... que mesmo que Magno esteja longe, o deixe sempre ficar passeando em meus sonhos... e que nunca... nunca me afaste dele...



Meu anjo... meu anjo de guarda...

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Foi um sonho...

Eu sei que não tem nada a ver... é que eu viajo... viajo muito...
Me afogo em ilusões tão notórias. O passado sempre tem que ficar pra trás, mas comigo ele anda de mãos dadas. Eu não queria pensar... lembrar... mas não consigo controlar as imagens que me vem a mente em questão de segundos... Não consigo controlar a ansiedade que agora toma conta de meus atos...
Quisera eu que fosse diferente... que tivesse acontecido diferente... que acontecesse realmente...
Tão inexplicável quanto inesquecível... uma coisa doida... (sim... doida)
Não quero lembrar... mas também não queria esquecer...



Queria apenas que não fosse só um sonho... um sonho...

sábado, 13 de novembro de 2010

Velha infância...

Um mês que poderia ter o mesmo significado de outros onze... realmente hoje ele tem.. mas a um tempo atrás ele não tinha... ele era o meu mês preferido... o meu melhor...
Hoje ele não me deixa mais tão feliz como antigamente.
Tudo na verdade começou na minha infância...
Quando tava pertinho das férias chegarem a ansiedade fazia morada em meu ser.
Pois chegava também o momento da família se reunir na casa da vó, no sítio... Toda a família reunida... todo mundo feliz... todo mundo tão perto.
Hoje quando lembro desses anos que tão ligeiramente se passaram meus olhos enchem-se de lágrimas... meu coração aperta de saudade.
Lembro-me de um dia quando meus primos chegaram do Rio de Janeiro pra passarem férias por aqui, e nós fomos pro sítio da vó á tardinha... como crianças super, hiper travessas que erámos (isso sim eu era) pegamos bicicletas e fomos andar... porém na empolgação não notamos a distância  que já se fazia grande da casa da minha vó... pra variar o tempo que estava aberto, como algo inexplicável fexou-se. E uma bela e enorme tempestade começou... O que fizemos? tentamos voltar pra casa da minha vó, mas umas vacas( esse momento foi hilário) nos acompanharam também... e o meu tio apareceu bem na hora de carro pra pegar a gente, mas quando viu que estavámos ensopadas, cheias de lama,e de bicicletas começou a nos dar bronca...
Esse dia eu nunca esqueci, um episódio que muito passeia em minha lembranças de infância...
Como também quando chegava a noite que todos os primos( e não eram poucos) se reuniam em frente a casa da vó pra brincar de esconde esconde e de corredor chinês... quando chegava a hora de dormir estávamos exaustos de um dia em que nós não tinhamos parado um segundo sequer... dormíamos já pensando no outro dia...
Eu lembro, me recordo a cada dia da minha infância, penso como pode ela ter passado tão rápido por isso a cada dia acredito nas palavras de Cazuza " O tempo... não pára!" Parece que foi ontem os banhos de lagoa, os passeios de bicicleta, os almoços de domingo na casa da vó, as quedas... Parece que foi ontem que montamos nosso fã clube das chiquititas, que íamos  as seis da noite pras festas de São Sebastião apenas pra brincar no parque e tomar sorvete...(atualmente nessas festas eu sempre vou depois das Dez, pra curtir a festa, e  no não mais para brincar...) que fizemos uma ceia de natal na casa de vovó enquanto todo mundo estava fora, que compramos um monte de chicletes das chiquititas só por causa das figurinhas...
De tudo me recordo e com muito prazer e satisfação... de uma infância tão feliz e de um tempo que infelizmente não volta mais... Meus Janeiros eram assim... eram felizes...
Hoje infelizmente não posso dizer mais o mesmo... Desde o dia que o meu grande amigo,primo... meu grande... minha vida (Magno) se foi tudo por aqui entristeceu... mudou de cor...Queria de novo ele aqui pertinho de mim com o violão fazendo eu cantar mil músicas dos Raimundos que com ele aprendi a gostar...
Hoje não tenho ele aqui pra jogar video game, pra comprar iô iô... pra me abraçar...pra me levar no tum tum...
Tudo isso se foi com o tempo... com o vento...
Vez ou outra consigo ver todo aquele tempo passando em minha frente... tudo do mesmo jeito... tudo...
Os Janeiros que antes eram tão felizes e importantes pra mim não tem mais o mesmo significado... a mesma importancia...
Em frente a casa de vovó tem somente cadeiras vazias... e olhares distantes como se buscassem em outrora motivos pra sorrir...
O nosso balançador já quebrou... já acabou...
Hoje está tudo modificado... e vazio... muito vazio...
Sempre quando estou indo embora de lá, olho pra trás e vejo vovó acenando pra gente... tão velhinha já... tão cansada... mas que mesmo assim guarda a mesma felicidade ao ter nossa presença por lá...
Hoje quando vou pra casa dela mal saio de lá, os caminhos da lagoa, dos pés de goiaba, do baixio... são agora desconhecido aos meus pés... o silêncio se faz presente nos fins de tarde... e a noite as estrelas brilham mais em sinal de tempos preciosos... que passaram...
O vazio se faz presente em meu ser cada vez que aquele lugar retorno e vejo cada canto que marcou minha infância....
" Quisera eu voltar a esse tempo... 
nem que fosse por um instante apenas... 
pra reviver a felicidade que um dia transbordou em meu coração..."

( Thays Barros Sousa )

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Olhos de nunca mais...

Composição: Jorge Vercilo/Bráulio Tavares






Alguém me sorriu assim
E o tempo deixou pra trás
Passou tão perto de mim
Visão que não se desfaz
Alguém me sorriu assim
Com olhos de nunca mais
Mas vive dentro de mim
E dentro de si me traz
Foi um minuto somente
Um oculto presente pra mim
Foi a primeira metade
De eternidade sem fim
Os anos passaram-se
A vida me leva e traz
E ainda não esqueci
Seus olhos de nunca mais

Momentos... momentos...

" Dias pra lembrar... Noites pra não se esquecer ..."

Cada minuto foi mágico... foi maravilhoso...
Nem mesmo através de meras ou inúmeras palavras eu conseguiria descrever o quanto meus ultimos dias me fizeram bem...
Coisas inesperadas, loucas... que me fizeram um bem danado...
Passou tão rápido quanto um piscar de olhos, no entanto permanecerá intacto e eterno em minha memória...
Pensamentos que aqui e ali vagavam pela minha cabeça... pensamentos... pensamentos...



" E que cada instante dure uma eternidade... mesmo que isso só aconteça em minha imaginação..."

domingo, 7 de novembro de 2010

II Semana de História

Tudo pronto...

Alojamento... E muito entusiasmo.

Com certeza vai ser um Sucesso...
To de saída... só volto proxima semana!