sexta-feira, 29 de abril de 2011

Uma História...




E ela imaginava tanta coisa pros dois... Imaginava namorar, noivar e casar... Mas do que adiantava ela só imaginar? Ela planejar sozinha?
Ela tinha um amor... um grande amor no coração... Um amor que não era dela, era dele... era pra ele!
Mas ele não enxergava... ele não queria enxergar todo aquele amor...
Brincava com os sentimentos dela... brincava com um amor que era dele!
Mesmo assim ela ainda esperava... sonhava que um dia ele reconhecesse todo o amor que estava em suas mãos... Mas isso não aconteceu... pelo menos naquele momento...
Então o que aconteceu? Mesmo ela o amando, mesmo ela sonhando... jogou tudo pro alto de uma hora pra outra ela mudou seu rumo, trocou seus sonhos e começou a enxergar um novo horizonte... Um novo... (Amor não seria bem a palavra).
Ela encontrou alguém, ou melhor um alguém a encontrou...
E era justamente disso que ela estava precisando... de um outro alguém, que viesse para curar um coração tão machucado...
Quanto ao seu amor ( que tanto lhe fazia sofrer ) continuou na mesma de sempre... pisando, maltratando... não enxergando que lhe queria tão bem...
Mas isso já não importava mais... isso agora seria passado...
Ela se encantava agora com o seu novo "alguém"...
O alguém que lhe fazia rir, que brincava com sorrisos e beijos... O alguém que sabia ler no seu olhar tudo o que ela queria ouvir... Esse alguém estava lhe causando uma felicidade imensa...
Então? O que fazer? Resistir pela possibilidade de uma nova dor posteriormente? Ou se jogar de cara naquela felicidade, sem imaginar se ela seria para sempre?
Sem pensar duas vezes... ela se jogou... ela voltou a acreditar no que parecia tão difícil...
E depois de um longo tempo... ela ainda estava com esse alguém... Não tinha por ele o maior amor do mundo... pois seu amor agora "antigo" sempre foi único e ela nunca conseguiu esquecê-lo, nem se acostumar com a idéia de vê-lo com outra...
Ela agora tinha um alguém que se preocupava com as suas lágrimas... que se preocupava com os seus sorrisos... Um alguém que parecia ser surreal... Um alguém que a amava... de verdade.
E o que ela poderia fazer? mesmo amando ainda seu primeiro amor...mesmo sabendo que ele descobriu já tarde que ela também era o grande amor de sua vida... Mesmo os dois se amando... e estando com outras pessoas...
Eles não tinham mais nada a fazer... Pois largar tudo e reconstruir aquele antigo amor era muito difícil... pois agora não dependia só deles... tinha mais duas pessoas inoscentes e envolvidas na história... que não mereciam sofrer...
Então, Aquele amor continua vivo no coração dele e dela... Mas ele agora, sente saudades... ama ela de verdade e queria voltar no tempo e fazer diferente... Mas já não há mais tempo... ele agora está com outra... que não a ama... mas que o faz bem...
Aquele amor continua vivo no coração dela... Mas agora ela já não pode mais voltar pro seu grande amor... ela agora não pode machucar um coração... Ela agora não pode reviver mais seu grande amor...
Ela agora está com outro... que a faz bem...
E assim é a história dele e dela... é a história de um grande e verdadeiro amor que se perdeu no tempo... e a vida o levou por caminhos opostos... Mas no coração... esse amor ainda vive... e machuca muito sempre que relembra todos os momentos felizes... todos os beijos... todos os sorrisos... todos os encontros ás escondidas...Todas as conversas e lágrimas ao telefone... Machuca muito toda a saudade... todas as chances que foram perdidas...

Machuca muito saber que aquele amor ainda existe entre os dois, assim como o desejo de ficarem juntos... Machuca muito saber que nada pode ser feito... já que na maioria das vezes a RAZÃO que move o mundo... e as ações humanas...

                                                                  (Autor Desconhecido )

sábado, 9 de abril de 2011

Ao Momento Presente



Deixe que ele respire, como uma coisa viva. E tenha muito cuidado: ele pode quebrar.
Como um bebê ou um cristal: tome-o nas mãos com muito cuidado. Ele pode quebrar, o momento presente. Escolha um fundo musical adequado — quem sabe, Mozart, se quiser uma ilusão de dignidade. Melhor evitar o rock, o samba-enredo, a rumba ou qualquer outro ritmo agitado: ele pode quebrar, o momento presente. Como um bebê, então, a quem se troca as fraldas, depois de tomá-lo nas mãos, desembrulhe-o com muito cuidado também. Olhe devagar para ele, parado no canto do quarto ou esquecido sobre a mesa, entre legumes, ou misturado às folhas abertas de algum jornal. Contemple o momento presente como um parente, um amigo antigo, tão familiar que não há risco algum nessa presença quieta, ali no canto do quarto. Como a uma laranja, redonda, dourada — mas sem fome, contemple o momento presente. Como a cinza de um cigarro que o gesto demorou demais, caída entre as folhas de um jornal aberto em qualquer página, contemple o momento presente. E deixe o vento soprar sobre ele.
Desligue a música, agora. Seja qual for, desligue. Contemple o momento presente dentro do silêncio mais absoluto. Mesmo fechando todas as janelas, eu sei, é difícil evitar esses ruídos vindos da rua. Os alarmes de automóveis que disparam de repente, as motos com seus escapamentos abertos, algum avião no céu, ou esses rumores desconhecidos que acontecem às vezes dentro das paredes dos apartamentos, principalmente onde habitam as pessoas solitárias. Mas não sinta solidão, não sinta nada: você só tem olhos que olham o momento presente, esteja ele — ou você — onde estiver. E não dói, não há nada que provoque dor nesse olhar.
Não há memória, também. Você nunca o viu antes. Tenha a forma que tiver — um bebê, um cristal, um diamante, uma faca, uma pêra, um postal, um ET, uma moça, um patim — ele não se parece a nada que você tenha visto antes. Só está ali, à sua frente, como um punhado de argila à espera de que você o tome nas mãos para dar-lhe uma forma qualquer — um bebê, um cristal, um diamante e assim por diante. E se você não o fizer, ele se fará por si mesmo, o momento presente. Não chore sobre ele. No máximo um suspiro. Mas que seja discreto, baixinho, quase inaudível. Não o agarre com voracidade — cuidado, ele pode quebrar. Não ria dele, por mais ridículo que pareça. Fique todo concentrado nessa falta absoluta de emoção. Não espere nada dele, nenhuma alegria, nenhum incêndio no coração. Ele nada lhe dará, o momento presente.
Deixe que ele respire, como uma coisa viva. Respire você também, como essa coisa viva que você é. Contemple-o de frente, igual àquela personagem de Clarice Lispector contemplando o búfalo atrás das grades da jaula do jardim zoológico. Você pode estender a mão para ele, tentar uma carícia desinteressada. Mas será melhor não fazer gesto algum.
Ele não reagirá, mesmo todo pulsante, ali à sua frente.
Respire, respire. Conte até dez, até vinte talvez. Daqui a pouco ele vai começar a se transformar em outra coisa, o momento presente. Qualquer coisa inteiramente imprevisível? Você não sabe, eu não sei, ele não sabe: os momentos presentes não têm o controle sobre si mesmos. Se o telefone tocar, atenda. Se a campainha chamar, abra a porta. Quando estiver desocupado outra vez, procure-o novamente com os olhos. Ele já não estará lá. Haverá outro em seu lugar. E então, como a um bebê ou a um cristal, tome-o nas mãos com muito cuidado. Ele pode quebrar, o momento presente. Experimente então dizer “eu te amo”. Ou qualquer coisa assim, para ninguém.

Caio Fernando Abreu

sábado, 2 de abril de 2011

Nem gosto de falar dessa Saudade... que já sentimos...






É uma tortura falar nesse assunto... mas vamos lá... 
Como passa rápido... parace que foi ontem que entramos por aquele portão da UFCG, acho que ninguém nem imaginava em se apegar tanto, em ser mais do que colegas de sala, acho que ninguém imaginou que iria existir também aulas de pura palhaçada onde ninguém ia conseguir se concentar vendo a cara de Francinaldo " se mechendo" ao ser tão elogiado, ninguém imaginou que Douglas ia ser tão bombardeado no debate que Isamrc organizou nas aulas de África, ninguém imaginou uma semana de História tão animada, tão divertida, tão trabalhosa... e tão inesquecível...
Ninguém imaginou Tiana grávida, mãe de família... e indo embora... 
E que iria imaginar George eleito a presidência do CaH?
Ver Gi tão alegre tão sorridente na semana de História? Não teve preço...
Tanta... mas tanta coisa aconteceu... e nem nos demos conta que já passaram anos... depois que nos encontramos, depois que passamos a fazer parte da vida uns dos outros... nem percebemos... e nem vimos o quanto as coisas andaram por rumos diferentes... não conseguimos nos resumir apenas a sala de aula, não conseguimos apenas sermos colegas de sala... quando vimos já estavamos assim, envolvidos numa amizade verdadeira... quando vimos... já éramos AMIGOS.
Nem todas as palavras do mundo iriam conseguir expressar a história dessa turma, da nossa turma!
Cada um irá, com certeza, carregar no coração todas as lembranças... todas as palhaçadas... toda a SAUDADE!
A vida é isso, são encontros... despedidas! Sei que o coração vai ficar tão pequeno quando for a hora de se despedir e não poder dizer : "até amanhã," ou " até segunda"... como sempre fazemos... isso vai doer muito...
Tudo vai fazer muita falta,todas as brincadeiras, como naquele dia que Pepé trancou a gente no carro, e ficamos gritando feito loucas pra ele nos "libertar".
Muitas, milhares de momentos felizes compartilhamos, como também momentos tristes e de desespero como quando perdemos nosso ídolo Pacceli e o nosso companheiro Everton...
Nossa história não se resume apenas a um curso,a uma turma, nossa história se resume a uma vida, ou melhor a várias vidas numa só...
Que daqui até o "fim" possamos compartilhar mais alegrias, mais palhaçadas... mais companherismo.
Que daqui até lá, possamos nos divertir da mesma forma, ou melhor... para que eu possa guardar em meu coração mais lembranças e que elas possam  preencher minhas postagens futuramentes aqui nesse blog que Enfim... que possamos viver!
Que daqui até lá possamos ter mais histórias pra contar...

Eu realmente amo vocês.